
Com a classificação espanhola à final, a Copa conhecerá no próximo domingo um campeão inédito, que se juntará à lista de sete países que já venceram o torneio da Fifa desde sua primeira edição em 1930. Apesar de bons instantes em Mundiais, os finalistas espanhóis e holandeses jamais abraçaram a maior glória do futebol internacional.
Pelo título, a Espanha apostará no apogeu da melhor geração de jogadores da sua história, que já levará ao jogo contra a Holanda dois feitos históricos dos últimos anos: a conquista da Eurocopa de 2008 e a classificação inédita a uma final de Mundial.
Em campo na semifinal de Durban, a Espanha colocou a bola no chão e dominou a divisão da posse. Esteve mais no ataque, girou pelos dois lados na missão quase impossível de furar a barreira defensiva alemã. O goleador David Villa lutou, mas era dificilmente acionado. Assim, a alternativa foi a insistência nos chutes de fora com Xabi Alonso, mas sem sucesso.
Atrás, poucas vezes teve a meta de Iker Casillas ameaçada. Mas quando a bola chegou, a estrela do Real Madrid mostrou a segurança de que dificilmente algo iria acontecer, justamente como na vitória espanhola sobre a Alemanha na final da Euro de dois anos atrás.
A histórica classificação da Fúria para a final veio no segundo tempo, como poucos imaginavam, pelo alto e não pelo chão como a Fúria gosta de conquistar terreno. Em jogada digna dos espetáculos recentes do Camp Nou, a dupla do Barcelona Xavi e Puyol apareceu em escanteio para vencer a gigante linha de defensores da Alemanha.
Assim, a Espanha de Vicente del Bosque levará a campo contra a Holanda no próximo domingo toda um retrospecto de grandes times, ídolos e frustrações em Mundiais passados, no jogo mais importante da Fúria em Mundiais desde 1930.
Fonte:Redação
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